O projeto “Apoio ao desenvolvimento do Plano Diretor de Porto Murtinho MS” sob coordenação do programa Escola de Conselhos. Nele estão atuando um expressivo número de  Professores e Alunos da UFMS, UEMS e UCDB. 

Seu  objetivo a elaboração do projeto do Plano Diretor do município de Porto Murtinho para ordenar o desenvolvimento do município. Essa ação tem a cooperação técnica da Fundação de Apoio pesquisa, Ensino e Cultura – FAPEC com quem foi estabelecido contrato para administrar os recursos que foram descentralizados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional – MDR.

Dentre os eixos de trabalho, está o do “Patrimônio Histórico Cultural” que trata diretamente sobre a cultura e história do local. A equipe responsável é coordenada pelas Profa. Dra.  Maria Margareth Escobar  Lima e Profa. Dra. Arlinda Cantero Dorsa, com a colaboração de 02 professores, 02 bolsistas da graduação e alunos da Pós-graduação stricto sensu.

O grupo tem como demanda para o projeto a responsabilidade e o embasamento de coleta de dados, análises e desenvolvimento de diretrizes para a proteção e conservação do Patrimônio Histórico Cultural material e imaterial. Após um período inicial de pesquisa na elaboração do embasamento teórico acerca do tema referente ao eixo de trabalho, se fez necessária a visita in loco no município de Porto Murtinho a fim de coletar dados sobre o patrimônio existente que a região possui e que nortearão o desenvolvimento das diretrizes de preservação dos mesmos.

A viagem realizada entre os dias 13 a 15 de outubro envolveu duas bolsistas da UFMS, bem como uma voluntária da UCDB e a coordenadora do eixo de trabalho. Foram realizadas conversas com o Prefeito juntamente com os representantes das secretarias, assim como o reconhecimento da cidade e levantamento de documentos existentes referentes ao patrimônio como decretos a respeito da comissão de patrimônio e de tombamentos já executados e processos que se encontram paralisados.

A partir das informações, foi possível criar um amplo acervo fotográfico do patrimônio arquitetônico e material, bem como alguns relatos das manifestações artísticas, comidas típicas tradicionais, folclore e lendas, festas, crenças, benzeduras e uso de ervas medicinais. A colaboração da comunidade foi imprescindível para os levantamentos das necessidades locais e de toda cultura existente. Podemos concluir então que a viagem foi muito proveitosa quanto à coleta de dados e reconhecimento local.

Ficou perceptível que a cidade está em ascensão e possui um patrimônio histórico cultural riquíssimo por ser uma cidade de fronteira, necessitando urgentemente de ações de preservação, amparadas pelo plano diretor, para que este não se perca com o crescimento da cidade e que possa haver um desenvolvimento local sustentável. O deslocamento do grupo para verificação in loco das condições da comunidade foi essencial para o entendimento, verificação e levantamentos no trabalho em prol da preservação.